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Diagnóstico do TDAH

Você já suspeitou ou alguém já falou que você pode ter TDAH? Como fazer para confirmar?

Se você tem sintomas que podem estar relacionados ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), é hora de buscar um diagnóstico, independente de qual seja.

Provavelmente sintomas de desatenção, desorganização, procrastinação, impulsividade, agitação ou desregulação emocional estão te afetando e, o quanto antes você entender o que se passa e iniciar um tratamento, menores serão as consequências atuais e futuras.

O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento e, por isso, seus sintomas se iniciam na infância, até os 12 anos de idade. Apesar de muitas pessoas acharem que se trata de um transtorno restrito à infância, sabemos que cerca de 90% das pessoas com TDAH mantêm alguns sintomas na vida adulta, em alguns casos podendo causar prejuízos reais.

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Então, por onde começar?

Qualquer profissional de saúde, principalmente aqueles da área da saúde mental, pode sugerir a presença do TDAH, mas o diagnóstico definitivo deve ser médico. Apesar de muito comum, o TDAH ainda é uma condição pouco estudada na maioria dos cursos de medicina e de outras áreas da saúde, dificultando seu reconhecimento.

Quando falamos em TDAH no adulto, o cenário é ainda pior: raramente se considera esse diagnóstico, e muitos médicos e psicólogos nem sequer acreditam que os sintomas possam permanecer até a vida adulta – apesar disso já estar bem estabelecido cientificamente.

Então, selecionar um profissional com conhecimento e experiência em TDAH é muito importante, principalmente pelo fato de não haver um único exame ou teste que forneça o diagnóstico. Ele é baseado em uma somatória de informações atuais e prévias referidas pelo paciente e, quando possível, por pessoas próximas.

É importante entender que cada paciente apresenta uma combinação única de sintomas do TDAH e, frequentemente, de outras condições clínicas, neurológicas ou psiquiátricas. Por isso é comum que ao ser diagnosticado com TDAH, o paciente diga: “mas eu conheço uma pessoa com TDAH e sou completamente diferente dela. Será que tenho mesmo esse diagnóstico?”. Esse é um dos grandes erros, porque o TDAH é muito mais do que desatenção, impulsividade e hiperatividade.

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Sintomas comuns de TDAH na vida adulta:

  • Dificuldade em manter a atenção, principalmente em tarefas mais monótonas e que não sejam de grande interesse ao indivíduo;
  • Problemas com organização e percepção do tempo, levando a atrasos frequentes e dificuldade em planejamento e organização de suas tarefas;
  • Dificuldade para priorizar tarefas de acordo com sua importância, com tendência a realizar primeiramente as que tenham recompensas imediatas ou ameaças imediatas à sua não realização;
  • Hiperfoco: grande poder de concentração em temas particulares que são de interesse do indivíduo, levando-o a gastar grande parte do seu tempo e energia naquelas tarefas;
  • Frequentes erros por distração;
  • Perder ítens ou não lembrar onde os colocou;
  • Ser desorganizado com seus pertences;
  • Ser visto como distraído, esquecido ou “no mundo da lua”;
  • Iniciar diversas atividades e projetos, porém abandoná-los sem tê-los concluído;
  • Procrastinar tarefas que exijam esforço mental ou sejam entediantes;
  • Sensação de inquietude física e mental;
  • Dificuldade de relaxar mesmo quando se tem tempo livre;
  • Ser impulsivo nos gestos e nas falas, interromper ou terminar as frases dos outros;
  • Oscilações do humor durante o dia e ao longo dos dias;
  • Dificuldade em controlar a raiva em situações de estresse.

Esses e outros sintomas relacionados ao TDAH precisam ser avaliados individualmente e, assim, se traça um plano terapêutico para lidar com cada um deles ao longo do tempo. Portanto, o tratamento é totalmente individualizado e composto por diversos objetivos a longo prazo. O primeiro passo é fazer o diagnóstico e compreender a causa dos sintomas.

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Déficit de Atenção e Hiperatividade

Cerca de 40 a 60% dos indivíduos que tiveram quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, permanecem com sintomas na vida adulta.

Sintomas comuns em crianças são: dificuldade em permanecer sentado, esperar a sua vez, se concentrar em uma atividade, prestar atenção quando lhe falam diretamente. Já adolescentes e adultos, quando permanecem com sintomas, tendem apresentar sensação de inquietude, dificuldades em cumprir prazos e se organizar. Como consequência, esses indivíduos frequentemente têm dificuldades em manter empregos, além de uma alta taxa de abuso de substâncias e comorbidades psiquiátricas, como ansiedade e depressão.

Nem todos os indivíduos com TDAH necessitam de tratamento medicamentoso, já que existem medidas não farmacológicas muito efetivas, como terapia cognitivo comportamental. Para aqueles que necessitam de tratamento farmacológico, os psicoestimulantes devem ser usados com cautela e na menor dose efetiva, devendo-se sempre prestar atenção possíveis efeitos colaterais deletérios, como abuso das medicações.

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